A paz mundial

O mundo em guerra
Gente matando gente
País contra país
Matando crianças inocentes

Ninguém tem a noção
Do que estão fazendo
Não percebem
Que tem muita gente morrendo

Somos nós mesmos
Que fazemos o mundo melhor
Basta crescer e ter consciência
Que com paz e amor, o mundo fica melhor

Basta de guerra, basta de fome
Homem constrói armas para própria arma do homem

Sejamos conscientes
Temos paz e damos paz a muita gente
Nós fomos feitos da mesma mão

Com rostos e jeitos diferentes
E somos capazes
De mudar o mundo de repente

Se rezarmos muito
Pela paz mundial
Tenho certeza de que tudo vai ficar legal

Eu fiz a minha parte
E quero que todos façam também
Um ajuda o outro
E outros ajudam a alguém

E se não acreditam
Que sou capaz de fazer
Esse poema, pode crer
Que é a Greyci da 2A

Todos à paz mundial!

Greycikelly Passos – 2ªA

Direito da criança e do adolescente

É de conhecimento geral que os direitos da criança e do adolescente vêm sendo um desafio nacional. Isso porque muitas crianças e adolescentes são vítimas de trabalho infantil e da desigualdade social.

Hoje no Brasil, não é difícil encontrar crianças trabalhando para ajudar no sustento familiar. Isso porque os pais são muito pobres e geralmente tem vários filhos. O trabalho do menor, muitas vezes, acaba sendo a única renda da família. Esse é um dos principais motivos pelo qual muitas crianças crescem analfabetas: deixam de estudar para trabalhar.

O fato citado acima, é um exemplo dos efeitos da desigualdade social. A desigualdade no Brasil é uma das maiores do mundo. Por esse motivo, existem jovens vulneráveis a todo tipo de aproveitadores, principalmente na classe de baixa renda. Muitos deles crescem sem ter estrutura familiar pela falta de dinheiro para suprir suas necessidades básicas. Enfrentam e participam de brigas entre seus pais, alimentam-se mal, não tem escolaridade, entre outros.

Tornam-se jovens, totalmente despreparados para a vida adulta. Como conseqüência, muitos não conseguem colocação no mercado de trabalho e, pelas circunstancias, muitas vezes, acabam tornando-se marginais ou desocupados. Isso quando não se perdem nos vícios das mais diversas drogas. Quase sempre, não porque querem, mas por falta de alternativas.

Por isso tudo, podemos entender que é um grande desafio nacional os direitos da criança e do adolescente. Cabe ao governo a maior parcela de responsabilidade sobre o futuro dessas crianças, através da implantação de projetos sociais que viabilizem a entrada dessas famílias de baixa renda no mercado de trabalho, dando a elas e a seus filhos dignidade e o direito de serem cidadãos.

Bárbara Carini Nunes 3A

Minha Mamãe

Minha mãe, o teu sorriso
Me enche de luz
Espero vê-lo por muito tempo

Tua ternura, mamãe
Dá encanto ao meu viver
És tu tão boazinha...
Ó meu docinho!

Mamãe – palavra tão...
Que não sei explicar

Com você ao meu lado,
Minha vida será só de risos!

Deus criou o céu
Risonho e nos ensinou a amar
Mamãe, és meu lindo sonho
E encanto no nosso lar

Todo o perfume da flor
Todo o encanto do dia
A amizade és tu, mamãe
O doce amor dos meus sonhos
Isso é verdade

A vida – botão de flor
No teu amor, ah!
Querida és vida – o amor
Da minha vida.

Débora Aline Silva – 11 anos – 5ªA

Pais e Filhos

Antigamente não havia muito que questionar sobre a educação. Os pais tinham autoridade, realmente mandavam nos filhos e os filhos obedeciam. O enfoque era autoritário. Os pais acompanhavam e mandavam nos passos das crianças.
Se formos comparar, o modo de educar de antes e de hoje, verificaremos que os pais perderam total autoridade sobre os filhos.

Mas as famílias mudaram nas últimas décadas e a maneira de educar também. Com medo de educar mal, causar constrangimentos ou traumatizar seus filhos, os pais passaram a ter medo de dizer “não” a eles.

Isso gerou uma grande mudança. A criança ganhou novos status , passou a ter novos direitos, defesas de suas prioridades, receberam olhares mais atentos; passou a ter voz dentro de casa, com mais autoridade do que deviam e as coisas foram saindo do controle.

Hoje, vivemos novos tempos. A autoridade dos pais sobre os filhos já não é mais a mesma. Os pais passaram a ser mais liberais, afrouxando a rigidez da educação. Ninguém queria repetir os modelos repressores dos pais e acabaram deixando a rigidez de lado.

Além disso, outras frentes para a educação abriram-se. Houve muitas transformações. A mulher foi para o mercado de trabalho, aprimoraram seus direitos. A forma de educar os filhos mudou e a forma desses filhos retribuírem tudo o que fizeram por eles também.

Pó todos esses aspectos, fica claro que vivemos hoje o resultado dessa disparidade. A idéia do que seja dar uma boa educação é difícil e confusa.

Amanda dos Santos – 2B

Uso obrigatório do uniforme

Percebemos que em qualquer instituição escolar, sempre há pessoas de diferentes classes sociais convivendo no mesmo ambiente. Então, vemos no uniforme uma opção que a escola encontra, não apenas para coibir o preconceito e o constrangimento entre os alunos, mas também para trazer a identificação e a segurança escolar.
A respeito do constrangimento existente nas escolas, com o uniforme, dificilmente a diferença social entre os alunos fica evidente ao ponto de constrangê-los.
O uniforme evita ainda, que os alunos venham com roupas inadequadas à sala de aula, o que poderia contribuir para o desvio de atenção do foco principal, que é o aprendizado.
Além disso, com alunos uniformizados, fica tranqüilo manter a segurança, pois os intrusos são facilmente identificados.

Na pesquisa realizada com os alunos, mesmo não gostando muito de andarem uniformizados, todos concordam com as afirmações acima e com a praticidade do uniforme.

Abaixo, algumas opiniões dos alunos do turno da manhã:

“ É muito vantajoso o uniforme. Mesmo com algumas desvantagens mínimas, compensa.”

“ Apesar de muitos não gostarem, o uniforme representa segurança.”

“Se você estiver na esquina conversando com seus amigos e os policiais passarem, não vão te confundir, pois você está identificado.”

“ O uniforme impede o desfile de moda e de marcas na escola”

“ A fala dos alunos é que nós somos diferentes e não precisamos usar roupas iguais”

“ Os alunos não gostam de usar uniforme porque acham fora de moda”

“ Nem todos cumprem a norma de usar o uniforme e isso revolta quem vem todo dia com a mesma roupa”

“Quem se revolta contra o uniforme, não vem à escola com interesse de estudar, mas de fazer desfile de moda”

“ Cada um consegue expressar seu estilo, usando uniforme ou não”

“ É uma desvantagem para nós adolescentes que gostamos de mostrar nossa personalidade”

“ Sem o uniforme, começaria uma guerra entre alunos, pois um haveria de querer ser mais que o outro”
Matéria publicada no Jornal do Plínio em 2008